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Ai, que susto!

"Ai, que susto!"

José Carretas
Sem Título 1
Sem Título 2
Sem Título 3
Texto, encenação e cenografia
José Carretas
Figurinos
Margarida Wellenkamp
Canção original
João Lóio
Desenho de luz
Hâmbar de Sousa
Sonoplastia
Hâmbar de Sousa e João Henriques
Vídeo
José Carretas e Hâmbar de Sousa
Carpintaria
Ivo Cunha
Costureira
Andreia Sarmento
Ilustração para o cartaz
João Rodrigues
Fotografia e vídeo
Ovelha Eléctrica
Produção e comunicação
Celina Gonçalves
Assistente de produção e comunicação
Patrícia Morais
Interpretação
Bernardo Sarmento, Flora Miranda, Leonor W. Carretas, Paulo Monteiro, Sílvia Morais
Duração aprox.: 60 min
Classificação etária:
Para maiores de 6 anos

O medo nasce connosco, mesmo antes de nascermos. Acompanha-nos a vida toda até, pelo menos, à nossa morte. Está em nós e é tão necessário como o ar que respiramos. E materializa-se em sensações bem concretas: palpitações, suores, cabelos em pé, arrepios, boca seca, nós na garganta, pele de galinha, olhos esbugalhados, vontade de gritar, tremores, tonturas, que nos levam a ter medo do próprio medo.

Ao abordar medos e fobias, “Ai, que susto!” não pode nem pretende ser exaustivo, já que a lista é infindável. Também não é pedagógico ou profilático; isso é função de professores ou, eventualmente, de assistentes sociais.

Pensamos que não será com espetáculos de teatro que se tiram os medos das crianças (e dos adultos). O teatro não se substitui a psicólogos, sociólogos e à própria vida. É um bocadinho de divertimento, de prazer, que procura só isso mesmo: divertir e dar prazer. Não passa, pois de um simples brinquedo. Ou, se preferirem, uma brincadeira pegada.

“Ai, que susto!” tem como grande objetivo fazer com que o seu público sinta, experimente e compreenda o medo como reação natural e saudável, como sentimento comum a todos os seres humanos, como mecanismo emocional que é possível de superar sempre que se comece a revelar limitador e constrangedor da autonomia e vivência humanas.

José Carretas