Jójó, jovem de dezasseis anos, acusado do roubo de um motociclo e a cumprir pena de trabalho comunitário num lar de idosos conhece Leo, um velho pugilista inconformado com a sua condição de recluso à força. A relação que ambos estabelecem inicialmente de desconfiança, ausência de diálogo, de violência, dá lugar ao longo do texto a uma partilha de histórias de vida, de afectos e de cumplicidades.
Deste confronto geracional nasce a vontade de se ajudarem mutuamente na concretização dos seus sonhos.