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Festival de Teatro

Fototeatrodotejo

Teatro do Tejo

O Homem do Acaso

Yasmina Reza
Auditório do Teatro das Beiras
22 de novembro 2000
21H30

Numa viagem de comboio entre Paris e Frankfurt, uma mulher senta-se, por acaso, no mesmo compartimento que um famoso novelista que ela adora e com quem, ao longo dos últimos vinte anos, através da sua obra, "viveu" quotidianamente. Não o conhece pessoalmente, embora de imediato o reconheça. Que decide ela fazer para com ele se relacionar? Falar com ele?

Tirar da mala o último livro do escritor, O Homem do Acaso, que está precisamente a ler, e ver como é que ele reage. Ao invés de optar por qualquer destas acções Yasmina Reza conduz o espectador ao interior dos pensamentos dele e dela, pretexto para o confronto entre a visão que um autor em crise de criação tem de si próprio e a visão que dele tem uma leitora apaixonada.

Encenação: José Mora Ramos

Cenografia: Sara Machado da Graça

Com: Isabel Leitão e José Mora Ramos

Teatro |
Foto TROTINO CLOWNS

TC Spectacles

Trottino Clowns

Auditório do Teatro das Beiras
23 de novembro 2000
14H30

Os " Trottino Clowns" reúnem nas ruas ou nas salas de teatro pequenos e adultos, uma mala para dois, uma cadeira para dois, um saxofone para dois, uma maçã para dois.

No decorrer das suas malandrices, das suas travessuras, dos seus reencontros, da inspiração, o espectáculo acontece.

Um duo que junta o humor à dança, as peripécias à música e ao riso.

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Música |
Foto NEW ORLEANS
New Orleans Society

Bar Fora D'Horas
23 de novembro 2000
00H00

Jazz de eleição por uma formação de virtuosos musicos franceses

Grupo francês com participação em diversos Festivais musicais na Europa. Uma formação de sopros e banjo que recria os standards universais do jazz num espectáculo fortemente comunicativo.

Um repertório baseado na música de New Orleans – a sensibilidade dos blues, a energia das fanfarras e o swing das comédias musicais americanas.

Um espectáculo que reaviva a memória dos grandes nomes dos anos vinte: Fats Waller, Louis Armstrong, King Oliver…

Exímios instrumentistas que contagiam plateias, pela forma com que executam o seu repertório, e pelos grandes momentos de viva comunicação que estabelecem com o público.

Trompete: Emmanuel Vergnaud           

Voz e banjo: Philipe Blanc                         

Sax tenor: Nicolas Scheid                       

Trompete: Pascal Gachet                       

Sax barítono: Peroteau                              

 

Música |
Fotomarionetesporto

Teatro de Marionetas do Porto

Óscar

Auditório do Teatro das Beiras
24 de novembro 2000
14H30

ÓSCAR é um menino.

Óscar tem um jardim, o seu lugar de brincadeira preferido. No jardim constrói os seus mundos imaginários. Relaciona-se com os animais, as plantas e o jardineiro Joaquim.

Os amigos do Óscar são: o Porco Cambalhota que um dia cambalhotou até à lua, o Ouriço Ribeiro e a sua fábrica de compota de maçã, a Vaca Radical que bebe a água da chuva, a Laranjeira que só dá laranjas amanhã, o Capitão Iglo que, um dia, encalhou numa poça de água do jardim, as Flores que mudam sempre de lugar, o Gigante que tem um carrocel dentro da cabeça, a Galinha Chocapic que choca um ovo que é novo e todos os bichos, bicharocos e plantas de jardim.

O espectáculo estrutura-se ao longo das quatro estações. As histórias, a música, as cores, as palavras, os cheiros vão tomando a forma das sensações que caracterizam durante as diferentes fases do ano...

O inverno chega ao fim. A vida renasce de novo no jardim, as luzes de cena apagam...

Encenação e Cenografia: João Paulo Seara Cardoso

Interpretação: Marta Nunes, Rui Oliveira, Sérgio Rolo

Teatro de Marionetas |
Fotofilipemonstrossagrados

Filipe Crawford Produções

Monstros III - O Regresso

Roland Dubillard
Auditório do Teatro das Beiras
25 de novembro 2000
21H30

" MONSTROS III - O REGRESSO!" trata-se em primeiro lugar da Linguagem, do humor inteligente à volta da linguagem, da comunicação (INQUÉRITO SOBRE A LINGUAGEM). Mas também aborda temas como a solidão, os filhos, os narizes (AS OSTRAS) e a autocontemplação.

Foi aliás a cena das molduras (PINTURA FLAMENGA) que inspirou a fotografia do cartaz, e mais tarde o cenário. Mas o nosso espectáculo evoca também outros grandes dramaturgos, como Beckett ou os Irmãos Marx, e filósofos, como Karl Marx (À ESPERA DE GROUCHY).

Groucho e Harpo voltam a estar presentes na (ÓPTICA 1 - OS ÓCULOS). Segue-se uma reflexão sobre a cultura, em geral, e sobre o teatro, em particular, com A CULTURA EM CASA - reflexão à qual Dubillard nos vem habituado. Novamente Beckett e Brecht, com a sua teoria da distanciação, são evocados na ÓPTICA NOCTURNA.

O tempo, o tempo irreversível, o espelho (PSICANÁLISE DE UMA PÊNDULA) e o medo de não ser como os outros, de girar no mau sentido. Mas também a verdade, que devia ser mais evidente do que a mentira, para não sermos tentados a enganarmo-nos (À ESPERA DE GROUCHY).

Tudo isto no fundo não passa de UM CONTO, de literatura. E a literatura, como toda a gente sabe, em dia, não vale um bom bife. Só que já não há bons bifes. Por isso, regressemos à infância (DIÁLOGO PUERIL):

Dá-me o meu crocodilo!

Isso não é o teu crocodilo, é o tecto da minha garagem.

Encenação: Filipe Crawford

Cenografia: Filipe Crawford e Conceição Ferreira

Interpretação: Filipe Crawford e Rui Paulo

https://www.filipecrawford.website/
Teatro |
Fotopeixe LUA
Peixe Lua

José Álvaro de Morais
Auditório do Teatro das Beiras
26 de novembro 2000
21H30

Nesta mais recente obra de José Álvaro de Morais há uma viagem que se estende da margem de lá de Lisboa até à Andaluzia e de novo para cima. Há toureiros e fatos de lantejoulas reluzentes, capas vermelhas e espadas de matador. Há música cigana, ruelas judias, gaspacho, rios de água s convidativas e a largueza do Tejo com Lisboa ao fundo. Há relações familiares complicadas e laços familiares profundos. Há a luz que ilumina e ensombrece as personagens e, sobretudo, o vermelho, vermelho do sangue que tanto pulsa.

Qualquer semelhança com o teatro não é mera coincidência. Qualquer parecença com a vida real é expressamente propositada.

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Cinema |
Fototanxarina

Tanxarina

Contaloucos

Auditório do Teatro das Beiras
27 de novembro 2000
10H30

Espectáculo com bonecos de diversas técnicas de manipulação, animados sobre uma mesa e combinados com trabalho de actor. De uma maneira festiva fala-se do anti-militarismo, do valor da amizade, dos concursos de televisão.

Encenação: Candido Pazo

Cenografia: Tanxarina e O pastor

Interpretação: Eduardo R. Cunha, Andrés Giráldez e Miguel Borines

https://tanxarina.es/
FOTO ARTISTAS UNIDOS

Artistas Unidos

Dois Homens

José Vieira Mendes e Luis Gaspar
Auditório do Teatro das Beiras
28 de novembro 2000
21H30

O Funcionário deste monólogo poderia, também ele, ser mais um dos grandes K´s de Franz Kafka. Trata-se de um funcionário perdido num escritório morto, onde o tempo parou (onde todos os tempos existem), um funcionário que se faz centro de diversas narativas, quase todas elas por completar. Neste K., concentram-se, num turbilhão de reflexos, memórias, gestos aparentemente lógicos e palavras (bíblicas até), diversas personagens e narradores, vários Indivíduos que acabam por se acusar e ofender mutuamente, esquecendo-se que saem todos de uma só pessoa. E o discurso corre, naturalmente, sem um sujeito gramatical ou tempo verbal definidos. Como se aquele funcionário que ouvimos queixar-se fosse, não só o autor, o acotr que as representa e o espectador que vê e ouve a representação.

Um projecto de: Luís Gaspar e José Maria Vieira Mendes

Cenografia: Ana Paula Rocha

Interpretação: Luís Gaspar

https://artistasunidos.pt/
Teatro |
Fotomuseupaupreto

Museu do Pau Preto

Regresso das Caravelas

Auditório do Teatro das Beiras
30 de novembro 2000
21H30

"Museu do Pau Preto" é a denominação genérica do projecto que engloba duas peças. A primeira, que baptiza o projecto, já escrita, tem em cena uma geração mais antiga de imigrantes que chegou a esta cidade nos anos setenta e oitenta. A Segunda intitula-se "Páras no Rossio, Yá", cujos personagens pertencem a uma geração, recentemente chegada a Lisboa, de jovens imigrados. Na primeira parte-se de um texto previamente escrito e será desenvolvido por um encenador, na Segunda pretende-se montar um atelier de escrita com os actores durante os meses de ensaio, à partir de um pequeno roteiro de fábula e da acção (à maneira de um canovacci da Commedia dell'arte), privilegiando o trabalho do actor na própria criação e direcção de texto.

Encenação: Miguel Hurst

Cenografia: Adraão Tavares

Interpretação: Daniel Martinho, Mursá, Drahino, Miguel Hurst, Carlos Correia, Dalton Borralho e Zézé Hurst

Teatro |
Fotomontemuro

Teatro do Montemuro

Alminhas

Auditório do Teatro das Beiras
01 de dezembro 2000
21H30

Quatro demónios, contadores de histórias levam o público numa vertiginosa viagem teatral, passando, em pouco mais que uma hora, por hora, por uma terrível gama de emoções, de imagens, de sons, de formas de fazer teatro - de contar histórias. O diabo é a figura central num espectáculo que tem tudo desde a intimidade dos contadores de histórias até à anarquia do carnaval, dos Blues aos Boy Bands, do Riso ao Choro, do Ridículo ao Arrepiante, do Satírico ao Emocionante, do Schmeichel à Barbie, da Aldeia à Cidade, do Céu ao Inferno.

Encenação: Peter Cann

Cenografia: Sue Hall e TRSM

Interpretação: Abel Duarte, Eduardo Correia, Graeme Pulleyn e Paulo Duarte

 

Teatro |
Fototrigolimpo

Trigo Limpo - Teatro ACERT

Se Chovesse Vocês Estragavam-se Todos

Clovis Levi e Tânia Pacheco
Auditório do Teatro das Beiras
02 de dezembro 2000
21H30

O ambiente surrealista numa chamada "Escola de tipo novo" onde um pretenso liberalismo encobre novas relações de poder e de repressão. Um aluno a quem é apontada a "dúvida" como transformadora dos humanos em bonecos, sendo anunciado um futuro promissor para quem não a utilize nas suas relações com os outros.

Um aluno exemplar e a sua professora querida são o modelo anunciado pelo aluno na sua relação familiar onde todos já se transformaram em bonecos. Surge um momento em que o nº 38 rompe as regras, seguindo o aluno exemplar o percurso de retaliação que as regras da "Nova Escola" preconizam para a situação de rebeldia.

O aluno reflecte sobre as causas e os efeitos que o levaram a ser modelo do sistema e começa a pôr em causa os valores que lhe foram anunciados como de perfeição celestial.

"A violência do poder é sempre insuportável. Entretanto, quando essa violência é encoberta por um falso carinho, por um pseudo-amor, aí então o ser humano limita ainda mais suas condições de reconhecer e de resistir à prepotência.

Encenação: Carla Torres

Cenografia: José Tavares

Interpretação: Cláudia Andrade e Pompeu José

https://www.acert.pt/acert/
Teatro |
Fotoo REI DAS ROSAS
O Rei das Rosas

Auditório do Teatro das Beiras
03 de dezembro 2000
21H30

A profundidade dos silêncios, a densidade dos olhares, e uma força  funesta  transbordam de cada plano. Assim é "O Rei das Rosas", cujo argumento foi redigido à medida que se íam  rodando as cenas.

Anna é a mãe de Albert, com quem habita o roseiral, até que se lhes vem juntar uma terceira personagem, Fernando. Uma história de paixão, sofrimento e morte. Com perfume de rosas, muitas rosas...

A ideia para a sinopse partiu de Schroeter e da sua actriz fetiche, Magdalena Montezuma, que, apesar de doente, era incitada pelo médico a continuar. Anna acabou por ser a última prestação cinematográfica da actriz, que viria a morrer antes do filme ser estreado.

Realização de: Werner Schroeder

Cinema |
AUTOINDIA FOTO 01

Teatro das Beiras

Auto da Índia

Gil Vicente
Auditório do Teatro das Beiras
04 de dezembro 2000
10H30

O Auto da Índia afigura-se um contraponto das ideias feitas, da mora corrente e da ideologia oficial. Em tudo isso se vê facilmente o "reverso do mito dos Descobrimentos". Os heróis do Oriente são reduzidos às dimensões da humanidade mediana e as suas mulheres fazem deles maridos atraiçoados enquanto ausentes.

Espectáculo concebido e realizado pela equipe artística e técnica do Teatro das Beira.

Interpretação: Carla Magalhães, Eva Lopes, Rogério Bruno, Marco Ferreira e José Alexandre Barata

http://teatrodasbeiras.pt/
Teatro |
Foto Luna Papa
La Luna Papa

Bakhtiar Khudojnazarov
Auditório do Teatro das Beiras
05 de novembro 2000
23H00

Numa pequena aldeia não muito longe de Samarcanda, a bela Mamlakat, dezassete anos, órfã de mãe, sonha ser actriz. Numa noite de luar é seduzida por um estranho misterioso que diz ser amigo de Tom Cruise. O homem desaparece na escuridão, deixando Mamlakat grávida.

Para o seu pai, Safar, e para o seu irmão, Nasreddin, a restauração da honra da família é uma questão de orgulho e tanto eles como a jovem querem encontrar o responsável.

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Cinema |