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Festival de Teatro

Dpura

Teatro das Beiras e Trigo Limpo - Teatro ACERT

D. Pura e os Camaradas de Abril

Germano de Almeida
Auditório do Teatro das Beiras
01 de novembro 2011
21H30

Germano de Almeida em “D. Pura e os Camaradas de Abril”, da Colecção Caminho de Abril, lançada pela Editorial Caminho para assinalar o 25º Aniversário do 25 de Abril de 1974, dá-nos uma visão particular dos acontecimentos desse época, em Lisboa.
 
Um jovem cabo-verdiano, aluno universitário, vem estudar para Lisboa e com a ajuda de seu primo Natal (que actualmente festeja o 25 de Abril a 25 de Setembro) consegue alugar um quarto, em Campo d’Ourique, na casa de D. Purificação, também ela natural de Cabo Verde. D. Pura, como lhe chamam, vivia com uma das filhas e também com o último marido, o Sr. Firmino, de quem no entanto informa estar separada dentro de casa.
 
Um dia D. Pura bate à porta do quarto do jovem estudante a perguntar se tinha o rádio ligado, estava a passar-se qualquer coisa, porque apenas uma emissora estava no ar e a tocar só música da tropa, marchas militares, e havia um bocado tinham pedido para as pessoas não saírem à rua…
 
O jovem abriu o aparelho de rádio que tinha no quarto e ficou à espera. 
Depois da falhada tentativa de 16 de Março não pareciam muitas possibilidades de derrube do fascismo pela força, tanto mais que, fracassada aquela investida, certamente que o poder teria reforçado a vigilância e as acções no sentido de manter as forças armadas debaixo do domínio político. 
E como se lhe tivesse adivinhado os pensamentos, o Sr. Firmino saiu do seu quarto, ainda em pijama, e veio postar-se junto da porta do dele, debitando sentenças:
- Já ouviu o que está a passar-se? 
 
Numa narrativa bem-humorada, iniciada pelo discurso directo do jovem estudante, são revividos em cena, através da visão particular destes seus espectadores, alguns dos acontecimentos da Revolução dos Cravos.
 

Dramaturgia e Encenação: Pompeu José
Assistência de Encenação: Pedro da Silva
Interpretação: Fernando Landeira, Pedro da Silva, Rui Raposo Costa e Sónia Botelho
Cenografia: Zé Tavares
Figurinos: Ruy Malheiro
Desenho de Luz: Paulo Neto
Sonoplastia : Luis Viegas
Produção : Teatro das Beiras e Trigo Limpo teatro ACERT
Operação de luz: Jay Collin
Secretariado: Eugénia Nunes

Assessoria de imprensa: Vanessa da Silva
Fotografia: Carlos Fernandes
Desenho Gráfico: Zé Tavares
Carpintaria: Carmoserra
Apoio : João Nascimento, Rui Ribeiro e zito Marques
Vídeo: Lobby Productions

http://teatrodasbeiras.pt/
Teatro | 75 min | Para maiores de 12 anos
Sem Título
Histórias Curtas

Joaquim Nabais
Sala de Exposições - Teatro das Beiras
01 de novembro 2011
21H30

Um envelope longamente esquecido, um dia revisitado. Dentro, velhos
instantâneos de teatro. Vagas memórias das circunstâncias em que foram
obtidos, um ou outro nome das peças a que pertenceram e uma viva
presença dos actores em cena. Mas nada do que dizem se faz presente.
Contudo, eles falam, dialogam, ou pensam, ou monologam. Que dizem
eles então? Eis o mistério que as imagens sugerem mas não revelam. E
esse simples facto eleva o campo das possibilidades discursivas, tão só, ao
número de indivíduos que interroga, sem levar em conta a miríade de
discursos que podem despoletar, consoante o estado de ânimo. Os textos
que vão aqui podiam ser outros. O momento ditou estes.

Autor: Joaquim Nabais

Exposição |
Reimenino

Teatro das Beiras

O Rei-Menino

António Torrado
Auditório do Teatro das Beiras
02 de novembro 2011
10H30

Era uma vez um menino que pelos azares da história, ficou órfão muito cedo. E como único filho herdeiro, viu-se forçado a subir ao trono, muito antes de ter estudado tudo o que devia, muito antes de saber de cor todos os nomes das terras, montanhas e rios, do país onde ia reinar. Um rei-menino que ansiava brincar como menino que era: saltar a janela da sala do trono e ir ao encontro de outros meninos que jogavam ao berlinde na rua. Mas o peso da responsabilidade de ser rei, não lhe permitia essa evasão. A própria coroa de ouro era pesada demais para a sua pequena cabeça quando assistia às cerimónias palacianas ou presidia ao enfadonho Conselho Real rodeado de velhos conselheiros. "Um rei é um rei" - Dizia-lhe o aio D. Belizário, no dia que o reizinho decidiu fazer de patins, o seu longo percurso até à sala do conselho; o seu manto esvoaçava como uma longa asa. "E um menino é um menino" - Respondia o rei, cansado da sua obrigação de reinar. Onde se teriam escondido os sonhos de menino durante o seu reinado? E os amigos da sua idade, os berlindes, os jogos da cabra-cega, do eixo e da bola? Decerto que bem guardados na sua imaginação. Anos depois, já rei-homem, parece que não reinou mal. Talvez porque sonhos e desejos cresceram com eles, tornando o seu coração mais forte.

Adaptação e encenação: Isabel Bilou
Interpretação: Pedro da Silva, Rui Raposo Costa e Vânia Fernandes
Banda sonora: Gil Salgueiro Nave
Cenografia: Fernando Landeira 
Assistente cenografia: Susana Gouveia
Figurinos: Isabel Bilou 
Marionetas: Cão Danado & Companhia
Desenho de luz: Fernando Sena e Jay Collin
Cartaz: Vanessa da Silva e Ivo Silva
Produção: Teatro das Beiras
Secretariado: Eugénia Nunes
Assessoria de imprensa: Vanessa da Silva
Fotografia: Paulo Nuno Silva
Vídeo: Lobby Productions

http://teatrodasbeiras.pt/
Teatro | 50 min | Para maiores de 6 anos
Estoria

Teatro Extremo

Estória Abensonhada

Mia Couto
Auditório do Teatro das Beiras
03 de novembro 2011
10H30

Estrelinho é um cego que conhece o mundo através dos olhos do seu guia Gigito que lhe conta o que vêem os olhos da sua imaginação. Gigito fantasia e o cego crê.
Um dia Gigito é chamado a cumprir o serviço militar, parte para a guerra e deixa a sua irmã, Infelizmina, a tomar conta de Estrelinho.
Mas Infelizmina não era menina de inventar, e o que descrevia era a mais pura das realidades. Estrelinho fica tão desalentado que pensa que perde a visão pela segunda vez.
Gigito morre na guerra. Órfã de seu irmão, Infelizmina, entristecida, definhava. Então, Estrelinho pega na mão de Infelizmina e descreve-lhe o mundo tal como tinha aprendido antes com Gigito.

 

 

Texto Original: Mia Couto

Concepção e Encenação: Isabel Leitão

Interpretação: Bibi Gomes, Isabel Leitão e Rui Cerveira

Desenho de Luz: Celestino Verdades

Música Original: Miguel Cervini e Duarte Cabaça

Espaço Cénico: Fernando Jorge Lopes e Élio Antunes

Adereços: Élio Antunes

Figurinos: Mónica Madeira

Coreografia: Joana Bergano

Colaboração Artística: Joana Gomes

Operação técnica: Celestino Verdades, Élio Antunes

Grafismo e Fotografia: P2F

Concepção/Vídeo/Spot TV: João Varela

Assessoria de imprensa: Nádia Monteiro

Produção: Sofia Oliveira

Assistente de produção: Paula Almeida

Promoção: Victor Pinto Ângelo

https://www.teatroextremo.com/
Teatro | 50 min | Para maiores de 4 anos
Oultimoacto

Companhia de Teatro de Braga

O Último Acto

Alexej Schipenko, Anna Langhoff e Rui Madeira
Auditório do Teatro das Beiras
04 de novembro 2011
21H30

Último Acto, de Anna Langhoff, foi representado pela primeira vez no Teatro Gorki, dirigido pela autora. Trata-se de uma peça que decorre durante um ensaio, próximo da estreia, a partir do momento em que o encenador é “visitado” pelo escritor/dramaturgo. Este deseja que aquele escolha dirigir um texto seu. Um retrato cruel e cómico sobre as relações de poder no teatro, um olhar descarnado sobre as práticas e a cultura teatrais e o entendimento ou desconhecimento que delas fazemos.

Último Acto é completado por A Arte do Futuro, de Alexej Schipenko, um texto onde também se fala de arte, de deus, da morte, do mundo, dos nossos desejos e medos.

com Carlos Feio, Rogério Boane, Solange Sá, André Laires, Frederico Bustorff e Vicente Magalhães | assistentes: Carlos Feio e André Laires | tradução: Helena Guimarães e Regina Guimarães | desenho de luz: Fred Rompante | ambiente sonoro: Luís Lopes | criação vídeo de Frederico Bustorff Madeira.

https://www.ctb.pt/
Teatro | 60 min | Para maiores de 16 anos
PNS8764

Sexteto de Hot Jazz

Django Tributo

Café Teatro - Teatro das Beiras
04 de novembro 2011
23H30

Criado na Associação Cultural do Imaginário para celebrar o centenário do nascimento de Django Reinhardt no Festival – Jazz na Cidade, em Évora, 2010, o “Django Tributo – Sexteto de Hot Jazz , pratica de forma arrojada, aberta e imaginativa um repertório do que hoje se chama jazz manouche ou gypsy jazz, com recurso à improvisação e virtuosismo instrumental característicos desta expressão musical. Uma voz feminina, à semelhança das que o próprio Django Reinhardt tantas vezes acompanhou, interpreta grande parte do repertório, em particular, versões no original em francês de canções compostas sobre algumas das suas mais célebres composições, como Nuages e Douce Ambiance.

Voz: Susana Bilou

Viola de arco: André Penas

Guitarra acústica: Domingos Alberto/António Pinto Sousa

Sax soprano: Gil Salgueiro Nave

Contrabaixo: Joaquim Nave

Música |
Remendos

Teatro do Montemuro

Remendos

Thérèse Collins
Auditório do Teatro das Beiras
05 de novembro 2011
21H30

Inês é uma jovem irreverente, cheia de vida e energia. A jovem mais bonita da aldeia. Assim, não é estranho que os olhos do filho da família mais abastada das redondezas se tenham fixado nela. O coração de Inês, esse, já tem dono. Terá ela força para impedir o casamento, o seu casamento, arranjado pelos pais de ambos? Como poderá esta jovem sobreviver e vingar no mundo para o qual sente que está a ser arrastada? Manipulada e presa por aqueles que a rodeiam, conseguirá ela erguer-se com sucesso das suas humildes raízes e lutar para que a sua filha tenha uma vida diferente, livre das regras da família, onde possa escolher que rumo seguir, quem amar? Quem dá as cartas neste jogo e qual a melhor altura para se fazer a jogada?

Uma coisa é certa: alguém vai perder e quando isso acontecer o mais certo é que perca tudo. A vida de Inês está sob o olhar atento de uma comunidade que julga e leve as suas presas ao seu limite, empurrando-as para o abismo. Haverá esperança para ela? Mas onde se esconde um segredo do qual não se pode falar? Até onde se pode passar por cima de tabus sociais para manter a paz? Onde se guardam pensamentos que não queremos que mais ninguém ouça?

A música e as emoções levam-nos numa viagem comovente e divertida, mas dolorosa emocionalmente que nos transporta para a mente conturbada de uma mulher. A sua vida apresentada dentro e fora de uma realidade bamboleante, entre o real e surreal.

 

 

Texto: Thérèse Collins

Encenação: Paulo Duarte

Direcção musical: Ricardo Rocha e Carlos Adolfo

Interpretação: Abel Duarte, Eduardo Correia, Isabel Pinto, Paulo Freitas e Rebeca Cunha

Cenografia e figurinos: Ana Limpinho

Costureiras: Capuchinhas CRL e Maria do Carmo Félix

Construção de cenários: Carlos Cal

Assistência à construção de cenários e cenografia: Maria da Conceição Almeida

Desenho de luz: Paulo Duarte

Operação: Técnica: Carlos Cal e Paulo Duarte 

Direcção de produção: Paula Teixeira

Assistência à produção: Susana Duarte

Assessoria de imprensa: Paula Teixeira e Susana Duarte

Tradução: José Miguel Moura 

Cartaz: Helen Ainsworth

https://teatromontemuro.com/
Teatro | 90 min | Para maiores de 12 anos
Oromancedaraposa

Jangada Teatro

O Romance da Raposa

Aquilino Ribeiro
Auditório do Teatro das Beiras
07 de novembro 2011
11H00

Eis a Salta-Pocinhas, “raposeta pintalegreta, senhora de muita treta”, mestre de ladinas artes. Ao longo da história, vai levando todos na cantiga, só para encher a barriga. Os anos vão passando, e ela, farsante, sempre muito trapaceira, não cessa de enganar fulano, sicrano e beltrano até ao fim dos seus dias…

Texto: Aquilino Ribeiro
Encenação: Luiz Oliveira
Actores: Faria Martins; Luiz Oliveira; Sophia Cunha; Patrícia Ferreira e Vítor Fernandes
Música: Vítor Fernandes
Desenho de Luz: Nuno Tomás

 

http://jangadateatro.com/
Teatro | 50 min | Para maiores de 4 anos
Euheidecrescer

Al-Masrah Teatro

Eu hei-de crescer e depois tu vais ver

Auditório do Teatro das Beiras
08 de novembro 2011
11H00

É tão irritante estar sempre a ouvir dizer que somos muito pequenos e que ainda temos muito que crescer, não achas? Não sentes, às vezes, que os grandes não te levam muito a sério, só por seres mais pequeno?...
No nosso conto, o herói é pequeno e franzino, mas tem coração, sorte, bons amigos e um sonho: ser rei e mostrar ao irmão mais velho que, apesar de fraquito e pequeno, ele é capaz de vencer!
Pegámos num conto tradicional magrinho, pálido e esquecido, e demos-lhe de comer e
beber. Acarinhámo-lo e vimo-lo ganhar corpo e cor nas nossas mãos. Este conto fala de pequenos e grandes, de injustiças e conquistas, de dores e alegrias – fala, enfim, da aventura que é crescer, num espectáculo que brinca, do princípio ao fim, com a narração oral e a improvisação teatral.

Texto: a partir de um conto tradicional
(«Os dois príncipes», in Contos Populares Alentejanos, de António Thomaz Pires)
Encenação: Patrícia Amaral
Intérpretes: Bruno Martins, Cátia Agria, Pedro Carvalho
Luz, Som e Operação Técnica: Valter Alves
Cenário e Adereços: colectivo

Teatro | 55 min | Para maiores de 6 anos
Alenda

Teatro do Mar

A Lenda do Menino da Gralha

Julieta Aurora Santos
Auditório do Teatro das Beiras
09 de novembro 2011
11H00

O Teatro do Mar, dando prossecução ao seu projecto de resgatar elementos da identidade cultural da região – desenvolvendo uma dramaturgia inspirada na sua história, mitos e contos tradicionais – baseou-se numa lenda da freguesia de Porto Covo, nomeadamente da Ilha do Pessegueiro – A Lenda do Menino da Gralha – para criar o seu novo espectáculo, recuperando assim, para as novas gerações, parte do património imaterial do concelho.

A lenda e os factos históricos associados são reinventados de uma forma fictícia e poética, dando assim origem à criação de um texto dramatúrgico original, da autoria de Julieta Aurora Santos, o que vem enriquecer o património artístico da Companhia e da região.

A história é narrada por uma personagem onírica, a Maresia, uma figura central que suspende na cintura da sua extensíssima saia de mar, uma ilha. É a personificação da paisagem, a grande inspiração e ponto de partida para esta criação teatral. É o espírito daquele mar, como testemunha de todos os acontecimentos, quem nos conta as aventuras do menino e da sua amiga gralha, na Ilha do Pessegueiro. Uma história sobre o desejo de liberdade e paz num mundo que tende a desaparecer. As ruínas do fortim e a ameaça real de submersão da ilha, surgem como elementos simbólicos de uma memória que se pretende recuperar e perpetuar, partilhando-a com as novas gerações.

A narrativa, auxiliada na sua interpretação por marionetas de varas, define-se através de uma linguagem de grande visualidade, ambiente onírico e poesia, passível de ser compreendida por todos os públicos.

 

Texto e Encenação: Julieta Aurora Santos

Interpretação e Manipulação: Sandra Santos (Maresia), Carlos Campos (Menino), Luís João Mosteias (Gralha/Soldado), Sérgio Vieira (Capitão)

Cenografia e Adereços: João Calvário

Construção: João Calvário, Hugo Custódio

Bonecos: Sérgio Vieira, Sandra Santos, Carlos Campos, Luís João Mosteias

Figurino: Sandra Santos

Música: Zé Dado

Operação de Luz: Hugo Custódio

Operação de Som: Artur Chainho

Produção: Artur Chainho

Secretariado: Sónia Custódio

Imagem Gráfica: António Caetano

https://teatrodomar.com/web/
Teatro | 45 min | Para maiores de 6 anos
Matematica

Bica Teatro

Matemática para quê

Margarida Fonseca Santos
Auditório do Teatro das Beiras
10 de novembro 2011
11H00

Em mudanças para a sua nova casa, Luísa, uma jovem estudante de filosofia e que detesta matemática, recebe a ajuda da amiga Mariana e do novo vizinho, o João. Desempacotar caixas, arrumar livros e organizar o quarto, situações que a rapariga não imaginava serem tão recheadas de números. O mundo da matemática, sempre presente em cada um dos nossos dias, é um mundo mágico, delicioso, útil e… muito apaixonante. Convidamos todos a para esta brincadeira em torno da matemática, ajudando a desvendar alguns mistérios e, quem sabe, aprendendo outros!

Elenco: Cláudia Ermitão, Patrícia Resende e Neto Portela
Texto: Margarida Fonseca Santos
Encenação: Nuno Nunes
Cenografia e Adereços: Bica Teatro

https://www.bicateatro.org/
Teatro | 40 min | Para maiores de 6 anos
Oregresso

Teatro do Eléctrico

O Regresso de Natasha

Ricardo Neves-Neves
Auditório do Teatro das Beiras
11 de novembro 2011
21H30

Sem antes nem depois, este é um episódio onde quatro personagens partilham um espaço de onde não podem sair.

N’O Regresso de Natasha há contradição do naturalismo e uma procura da musicalidade no quotidiano.

É uma comédia do absurdo ou uma tempestade que persegue o surrealismo.

Num país das maravilhas ou dentro dum ovo
há uma sociedade de quatro pessoas,
aquelas e mais nenhuma.

Não sabem se se conhecem,
mas percebem-se como conhecidos
e às vezes são uma família.

Um é G., o outro é L.,
uma é velha, a outra é.
O outro é de quem o apanhar
se houvesse, mas não há.

Cada um, herói da sua própria certeza,
confessa sonhos de riqueza
a um relógio derretido em cima da mesa.

E quando passa de táxi um monstro escondido,
vai tu
não vou
não vai
ela vai
vai-vai,
tenho medo e peço um desejo.

E assim vamos correndo,
num sopro,
até ao inevitável regresso de Natasha.




Texto e encenação: Ricardo Neves-Neves

Elenco: Ana Lázaro | Rita Cruz | Rogério Jacques | Vítor Oliveira

Música: Sérgio Delgado

https://teatrodoelectrico.com/
Teatro | 50 min | Para maiores de 12 anos
Dmariaalouca

A Barraca

Dª Maria, A Louca

Antônio Cunha
Auditório do Teatro das Beiras
12 de novembro 2011
21H30

A corte Portuguesa parte no mês de Novembro de 1807 para o Brasil. São 15000 almas embarcadas numa
enorme frota para defender da Invasão Francesa a coroa e o corpo. Em Fevereiro de 1808 chega à Baía de
Guanabara. O Principe Regente não autoriza o desembarque imediato de sua mãe a rainha louca.
D. Maria é durante dois dias uma rainha fechada no mar e passa em revista o casamento, a morte do filho, a
sujeição à igreja, tudo o que foi a sua acção pública e privada e assusta-se com a chegada a uma terra que viu
nascer e morrer Tiradentes o único homem sobre o qual ela usou o seu “direito de mandar matar”.
D. Maria está louca mas é dona de uma loucura que a protagonista define de forma magistral “a loucura não é
uma porta que se nos fecha mas muitas janelas que se nos abrem, só que todas ao mesmo tempo”. A
filha de D. José foi a primeira mulher que ocupou o trono. “Uma rainha num reino de homens”.

Texto - Antonio Cunha
Encenação - Maria do Céu Guerra
Elenco - Maria do Céu Guerra, Adérito Lopes
Direcção Plástica, Cenografia e Figurinos - José Costa Reis
Assistência de encenação - Marta Soares
Adereços - Nuno Elias
Desenho de Luz - Luis Viegas
Operação de Luz - Fernando Belo
Sonoplastia e operação - Ricardo Santos
Relações Públicas e Produção - Inês Costa
Secretariado - Maria Navarro
Costureira - Alda Cabrita
Montagem - Mário Dias
Ilustração cartaz - José Costa Reis
Design Gráfico - Inês Costa
Fotografias - MEF – Movimento de Expressão Fotográfica

https://abarracateatro.com/
Teatro | 100 min | Para maiores de 12 anos
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Música Popular Portuguesa

NAU

Café Teatro - Teatro das Beiras
12 de novembro 2011
23H30

É um grupo acústico onde predominam sobretudo os arranjos vocais.
Neste espectáculo faz–se uma abordagem à “Universalidade” da cultura
Portuguesa com temas originais do grupo, de José Afonso, Fausto, Vitorino,
Trovante, autores de Angola, Moçambique e Cabo Verde, assim como foram
musicados alguns poemas do poeta árabe Al-Mu`tamid.

NAU é um grupo em que os arranjos vocais têm uma grande
preponderância os quais são influenciados pelo “Cante Alentejano” (
sul de Portugal ) que por sua vez tem pontos comuns com os grupos
populares vocais da denominada Cultura do Mediterrâneo.

Voz e guitarra: Zé Pedro Grazina 
Voz e guitarra: Fernando Pardal 
Voz e guitarra: Artur Silva 

Música |