Criação e Interpretação: Luís Vicente
Execução Cénica: Tó Quintas
Participação especial: Jeannine Trévidic
Desenho e operação de Luz: Octávio Oliveira
Paris ocupada pelos alemães. A Gestapo “quer” uma obra de Picasso para uma “vernissage”. Picasso, é levado para um bunker, onde conhece uma atraente loura que está ali em missão secreta: obter a autentica/ção de Picasso em, pelo menos, um de três auto-retratos do artista. Pretende incluir Picasso numa vernissage com obras de Klee, Miró e Leger. Depois de uma apaixonante esgrima verbal entre o artista e a agente, Picasso acaba por assumir os três desenhos, de diferentes períodos da sua vida. Feliz pela missão cumprida e pelo desenrolar da relação entre eles, Fraulein Ficher convida Picasso a sair dali com ela e o pintor indaga onde e quando ocorrerá a exposição? Pela resposta evasiva percebe que se trata afinal de uma manifestação nazi onde se queimarão obras de “arte degenerada”. A reação de Picasso é violenta, passando a negar a autenticidade dos desenhos, com a agente a exigir uma justificação mais plausível. Picasso satisfaz com argumentos a exigência e deixa a loura sem o objetivo final da sua visita: uma obra autenticada. Depois de mais uma luta verbal intensa e estimulante, o artista começa a desenhar a própria Fraulein, continuando o jogo de sedução entre eles. Picasso acaba por destruir o retrato e tenta violá-la. Na luta, ela cospe-lhe no rosto e ele volta ao desenho para tentar captar a raiva da mulher, incentivando-a a despir-se…
Tradução: Brian Head
Encenação: Eduardo Tolentino de Araújo (Diretor do Grupo TAPA, fundado em 1979 no Rio de Janeiro)
Elenco: Rui Madeira, Solange Sá
Espaço cénico: Eduardo Tolentino de Araújo
Figurinos: Manuela Bronze
Ambiente sonoro: Pedro Pinto
Criação vídeo: Frederico Bustorff
Desenho de luz: Antonio Simón
Design gráfico e fotografia: Paulo Nogueira
Era uma vez três porquinhos, que viviam tranquilamente sem preocupações. Mas, um dia a mãe deixou de ter condições para os manter. Os três porquinhos tiveram, então, de ir procurar a sua sorte. Cada um seguiu por seu caminho. O primeiro decide construir uma casa de palha, o segundo, uma casa de tojos e o terceiro, uma de tijolos. Entretanto, aparece o lobo que, esganado de fome, deita com um sopro a casa de palha abaixo e come o primeiro porquinho. Vai à casa de tojos e, soprando-a, consegue deitá-la por terra, comendo o segundo porquinho. Dirige-se à terceira casa, a de tijolos, tentando, com um valente bufo derrubá-la. Porém, a casa de tijolos era resistente. O lobo empreende, então, três estratagemas para conseguir tirar o porquinho de casa e assim conseguir comê-lo. O porquinho da casa de tijolos não se deixa cair nas artimanhas do lobo, acabando por ser ele a enganá-lo.
Direção e dramaturgia: Cristina D. Silveira
Interpretação: Cristina Pérez , Javier Herrera
Figurinos: Pablo Almeida e Gonzalo Buznego
Espaço cénico: La Nave del Duende
Desenho de luz: David Pérez
Criação vídeo e animação: Carlos Mº Lucas e Marcos Polo
Ilustração e design gráfico: Marcos Polo
Música: Léo Delibes
Técnico de luz: Alfonso Rubio
Técnico de som e vídeo-projeção: David Pérez Hernando
“Neste mundo cada grão de qualquer coisa é um pozinho de estrela. A vida está sempre a borbotar. A morte vive dentro da vida e por isso deve ser respeitada, mas também devemos brincar, e brincando com a morte respeitamos e brincamos com a vida. Nascemos, crescemos e morremos. É isso a vida, um jardim de estrelas com histórias que falam de água, do fogo, do ar, da terra... da natureza. E de nós, de todos nós, gente, plantas e bichos, que vivemos no planeta azul.”
Texto: Abel Neves
Encenação: Paulo Duarte
Direção Musical: Ana Bento
Cenografia: Helen Ainsworth
Construção de Cenários: Carlos Cal
Assistência à cenografia e Construção de cenários: Maria da Conceição Almeida
Interpretação: Abel Duarte e Ana Luísa Amaral
“A magia dos títeres é ainda mais surpreendente quando estes pequenos bonecos de madeira saltam para o cenário do retábulo de madeira e tecidos floridos e conseguem encantar o público ultrapassando até mesmo a barreira do idioma. Entre a improvisação que resulta da interacção com o público e a fusão entre a cultura popular e a escrita erudita, estas marionetas conseguem, na penumbra da sala, uma atmosfera que parece proceder de séculos atrás.
Estes Bonecos conseguem divertir e entreter o público do século XXI com um reportório que abrange os autos da criação e cenas como o “Baile das Cantarinhas” e o divertido “Fado do Senhor Paulo d’Afonseca e da menina Vergininha”, entre outros.
A música, interpretada ao vivo com uma guitarra portuguesa, é outro dos seus atractivos.”
Autoria: Tradição Popular
Interpretação: Ana Meira, Gil Salgueiro Nave, Isabel Bilou, José Russo e Victor Zambujo
Acompanhamento Musical (guitarra portuguesa): Gil Salgueiro Nave