Mark Twain escreveu o “Diário de Adão e Eva” nos finais do século XIX, início do século XX. É uma narrativa literária que tendo sido polémica à época da sua publicação propõe uma visão humorada sobre o enlace amoroso dessas duas criaturas bíblicas. Nos dias de hoje, as confidências de Adão e Eva, as suas diatribes, continuam a deliciar os leitores do escritor americano e, espera-se, os espectadores da adaptação teatral que se prepara.
Autor: Mark Twain
Tradução, adaptação teatral e direção: Abel Neves
Pinturas: Alberto Péssimo
Figurinos: Filipa Martins
Iluminação: Nilton Teixeira
Construção do cenário, adereços e máscaras: António Jorge
Design gráfico: Carlos Sampaio
Apoio à construção do cenário: Fernando Gomes
Operação de luzes: Vicente Magalhães
Operação de som: João Chelo
Elenco: André Laires, Carlos Feio, Eduarda Filipa, Solange Sá
Tic-Tac canta, ri, chora e sabe tudo! Ele domina todas as ciências! É o maior fenómeno de todos os tempos! A maior atração do Circo Beltrão, o das mil Atrações! Mas o que acontecerá a Tic-Tac se lhe tirarem um parafuso?
A partir de “Tic-Tac, o autómato com um parafuso a menos”, de Fernando de Paços
Cocriação e Encenação: Graeme Pulleyn
Música: Chico Pires
Cenografia: Porfírio Barbosa Iluminação: Nuno Tomás
Cocriação e interpretação: Chico Pires, Patrícia Ferreira, Pedro Roquete
Assistência de Encenação: Gabriel Gomes
Orientação Pedagógica: Raquel Amorim
Este espetáculo, especialmente endereçado aos jovens, inspira-se na metamorfose das sementes do trigo - o ciclo do pão - que é também uma metáfora abrangente quando indicia uma forma plena de conhecimento e sabedoria, transmitindo a verdadeira magia da terra e a importância da sua preservação. “ Um mundo mágico…”, é um contributo artístico que estimula a sensibilidade dos jovens espetadores para um dos mais importantes dilemas da sociedade contemporânea: a defesa do planeta.
A partir de “A vida mágica da sementinha”, de Alves Redol
Encenação: Isabel Bilou
Cenografia e figurinos: Luís Mouro
Adereços: Fernando Landeira e Dina Nunes
Conceção musical: Tiago Moreira
Interpretação: Margarida Calaveiras, Sílvia Morais e Tiago Moreira
Desenho de luz: Fernando Sena e Pedro Bilou
Operação de luz e som: Pedro Bilou
Costureira: Amélia Cunha
Carpintaria: Ivo Cunha
Cartaz: Luís Mouro
Produção: Celina Gonçalves
Fotografia: Fernando Landeira
“Um espetáculo divertido e engenhoso que aproxima a música dos mais pequenos através de experiências quotidianas e de objetos comuns.” Imaginemos que uma orquestra toca no fosso, e que realmente precisa de um maestro, com casaca, com batuta e púlpito, ou um solista, com uma gravata branca … e embora as suas bochechas ou nariz vermelho revelem o seu verdadeiro caráter, as suas roupas muito curtas e os sapatos muito grandes mostram algumas das suas fraquezas, talvez com a máquina de lavar e o ferro de engomar … Através do humor e com exemplos práticos, Oriolo tece uma teoria muito particular sobre a origem e a utilidade da música. Um espetáculo com a música como protagonista, em que Oriolo é maestro, palhaço, músico e excêntrico. Rico em invenção e habilidade El Primer Concierto é o encontro de um verdadeiro músico com a sua alma de autêntico palhaço. Oriolo é capaz de tocar qualquer objeto comum como se se tratasse de um instrumento, ampliando o conceito estrito de música a um universo sonoro mais amplo que o habitualmente estabelecido. Por isso o concerto pode nascer inesperadamente de uma buzina, dum serrote ou de uma mola de estender roupa, assim como de um instrumento de verdade, claro.
Ideia Original e Interpretação: Oriol Boixader
Direção e Encenação: Sergio “Bustric”
Figurinos e Cenografia: Oriolo
Música Adaptada: Oriol Boixader
Desenho de Luz: Alberto Hernández de las Heras
Vídeo: Marcos Gamero
Produção, Distribuição e Comunicação: Fundición Producciones
Equipa Técnica: Pablo Gil e David Romero de la Osa
“Casa dos ventos” é uma casa e é uma viagem. É uma casa em viagem. Qual a dimensão de uma casa? pode uma pessoa ser uma casa?, necessita uma casa de paredes? pode uma casa ser um local, uma língua, um país...? Este espetáculo narra uma viagem de duas personagens em busca de manterem a sua forma de estar, o seu espaço de afetos e emoções num mundo em transformação. Numa grande cidade, uma velha, Alba e Maria tentam atravessá-la carregando um moinho de vento às costas na procura de uma nova colina que lhes garanta um local para viverem. Mas a cidade respira, oprime e fascina. A casa parte da procura da integração das memórias pessoais e coletivas na vida quotidiana, olhando para os legados tradicionais como a possibilidade de construir a imagem de um futuro próprio, repleto de memórias e tradições reinventadas.
Criação: Filipa Mesquita
Direção de atores: José Rui Martins
Apoio à pesquisa: Armando Ferreira
Interpretação: Filipa Mesquita
Marionetas: enVide nefelibata
Cenografia: Marta Fernandes da Silva
Máquina voadora: Matos Silva
Design gráfico: Patrícia Costa
Desenho de luz: Paulo Neto
Operação de luz: Filipe Jesus
Música de cena: Fernando Mota, Rui Rebelo
Adereços em couro: José Machado
Fotografia de cena: Rita Rocha
Produção: Filipa Mesquita, Clara Ribeiro
Vídeo: Zito Marques
“Nascer não é complicado. Morrer é muito fácil. Viver entre esses dois eventos não é necessariamente impossível. Basta seguir as regras” “Regras, usos e costumes na sociedade moderna” é uma jornada vital, uma viagem da nossa vida em sociedade, em que tudo é regulado para nos controlar. A protagonista desta história guiar-nosá nesta jornada através das regras e leis que temos usado para viver “de maneira civilizada” e que contribuem para estrangular a nossa existência. Nascimento, noivado, casamento, bodas de prata, ouro, funeral… Todas as cerimónias de uma vida são aqui descritas com precisão para denunciar uma sociedade que, com as suas regras, torna impossível não viver numa farsa.
Autor: Jean-Luc Lagarce
Tradução: Fernando Gómez Grande
Direção: Aitana Galán
Cenografia e figurinos: Silvia de Marta
Desenho de luz: Javier Anós
Composição/Espaço sonoro: Fernando Nequecaur
Intérprete: Cristina Yáñez
Caracterização/Maquilhagem: Ana Bruned
Design gráfico: Samuel Aznar/12Caracteres
Fotografia: Gonzalo Bullón
Direção técnica da companhia: José Ramón Bergua
Apoio à produção: Cristina Martinez de Veja
Direção de produção: Fernando Vallejo Labrador
Uma companhia de atores caídos em desgraça esperam ansiosamente “uma ajudazinha” das autoridades locais, por forma de suster o eminente e trágico fim que se anuncia. Fazendo jus às suas multidisciplinares capacidades artísticas, organizam uma récita onde se sucedem números musicais, folhetins radiofónicos, cinematógrafo e, claro, o drama a farsa e a comédia trágica de um quotidiano vivido nos limites do surreal, ainda que estimulante apesar de tudo. Na farsa “Perigosamente” bem ao estilo do popular teatro de bonecos, o habitual bastão com que se castigam as impertinências domésticas é substituído por um revólver que sistematicamente falha o alvo por milagre ou por manifesta falta de pontaria. No entanto esta estranha e absurda ação é uma mezinha certeira para a harmonia conjugal… No drama num ato que tem por título “Amizade”, um amigo visita um outro amigo que padece de uma enfermidade mental. Este, no seu delírio e não reconhecendo o velho amigo que de muito longe o veio visitar, e que muito se esforçou para satisfazer os últimos desejos do moribundo, acaba por confessar as infidelidades cometidas ao longo de anos de uma extravagante relação de amizade.
Textos de Eduardo De Filippo | Tradução: Luís Nogueira e Gil Salgueiro Nave | Encenação: Gil Salgueiro Nave | Cenário e figurinos: Luís Mouro | Direcção musical: Tiago Moreira | Desenho de Luz: Fernando Sena | Interpretação: Nuno Geraldo, Roberto Jácome, Sílvia Morais e Tiago Moreira | Voz-off: Fernando Landeira | Operação de luz e som: Jay Collin | Costureira: Amélia Cunha | Carpintaria: Ivo Cunha | Cartaz: Luís Mouro | Produção: Celina Gonçalves | Apoio à produção: Carla Jorge e Jessica Costa | Fotografia e Vídeo: Ovelha Eléctrica
Grupo de músicos italianos residentes em Portugal e provenientes de diferentes experiências musicais, que se juntaram com o objetivo comum da recuperação e valorização do património musical italiano na sua vertente mais alegre e dinâmica.
O repertório proposto pelos "fratelli" Nuvolari afunda as suas raízes na música popular e consiste numa viagem através dos últimos 50 anos da canção italiana: tendo como ponto de partida o Maestro napolitano Renato Carosone, passa-se por referências como Fred Buscaglione ou Adriano Celentano, para chegar até autores contemporâneos entre os quais estão Paolo Conte e Vinicio Capossela, mantendo contudo uma continuidade artística baseada numa interpretação cheia de genuinidade e simpatia.
Voz e acordeão: Donatello Nuvolari
Saxofone: Sérgio Nuvolari
Voz e guitarra: Mick Nuvolari
Contrabaixo: Ciccio Nuvolari
Percussões: Paolo Nuvolari