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Festival de Teatro

Sem Título

Teatro da Terra

A Maluquinha de Arroios

André Brun
Teatro Municipal da Covilhã
05 de novembro 2022
21H30

O Teatro da Terra volta às comédias de portas, desta vez com a peça mais conhecida e representada de André Brun.

Baltazar Esteves, o “Esteves do Bacalhau” fez fortuna ao balcão a vender bacalhau, grão e batatas. É casado com a Capitolina e tem um filho e uma filha. O filho é um poeta, a filha lá conseguiu casar com um visconde.

Baltazar Esteves é também dono de vários prédios em Lisboa, entre os quais um, em Arroios, onde vive Alzira de Meneses, a quem todos chamam “a maluquinha de arroios”.

Alzira de Meneses, para além de ser um pouco destrambelhada é também uma mulher deslumbrante por quem todos os homens perdem a cabeça. E isso vai acontecer ao Baltazar, ao filho e ao genro.

Para aumentar a confusão e as trapalhadas, há ainda a D.ª Perpétua, manicura, calhandreira e alcoviteira; Aniceto Abranches, um procurador romântico; o pai da Maluquinha, um estroina do pior; a mãe da Maluquinha, meia louca e apaixonada, vários criados e ainda um macaco que se enfurece quando chove. 

Autor: André Brun

Encenação: Maria João Luís

Interpretação: Ana Saragoça, André Albuquerque, Carolina Picoito Pinto, Cátia Nunes, Filipe Gomes, Inês Curado, Jaime Baeta, João Araújo, Marina Albuquerque, Paulo Duarte Ribeiro, Sérgio Gomes, Sónia Guerra, Vitor Oliveira, Carina R. Costa

Cenografia e figurinos: Ana Teresa Castelo

Desenho de luz: Pedro Domingos

Produção: Teatro da Terra

https://www.teatrodaterra.com/
Teatro | 120 min | Para maiores de 6 anos
Krisalida

Krisálida Teatro

100 C@ras

Auditório do Teatro das Beiras
08 de novembro 2022
11H00
08 de novembro 2022
14H30

O ecrã do computador ou do telemóvel é um espelho onde criamos uma identidade, onde queremos ser reconhecidos, identificados, amados pelas imagens que criamos e pelos likes que recebemos. E se o espelho ficar deformado e nos disser que somos o que não somos?

Um espetáculo frenético, digital, que põe a nu uma realidade que muitas vezes achamos que só acontece aos outros!

Direção Artística: Carla Magalhães

Encenação: Jorge Alonso

Assistência à encenação: Leonor Guise Carvalho

Co-criação e interpretação: Eva Fernandes, Raquel Ribeiro, Ricardo Ribeiro e Romeu dos Anjos Pereira

Desenho de luz: Rui Gonçalves

Vídeos: Luar Imagem

Fotos de cena: Luís Valadares

Design: Ricardo Ferreira

Comunicação: Rubina Jassat

Assistência de Produção: Ângela Calisto

Produção: Krisálida

https://krisalida.pt/
Teatro | 70 min | Para maiores de 14 anos
ACTA

ACTA - A Companhia de Teatro do Algarve

Sibí & Pip - Uma viagem entre as pequenas palavras de Pessoa

Auditório do Teatro das Beiras
09 de novembro 2022
11H00
09 de novembro 2022
14H30

Sibí e Pip – Uma Viagem entre as Pequenas Palavras de Pessoa é uma viagem, quem sabe, de comboio, pelos carris da brincadeira, às palavras, escritas na infância, ou para a infância, pelo poeta Fernando Pessoa. Sibí e Pip, duas das primeiras personagens inventadas do poeta, são quem nos leva nesta viagem. Sibí, o Íbis, um pássaro maluco, inventor de palavras; e Pip, o secretário do pequeno Pessoa, guardador esquecido dos papéis e palavras da sua arca. São eles, juntamente com os personagens, que vão saltando de textos como Os Ratos, O Poema Pial, O Menino que tinha um chapéu ou o Comboio Descendente, que apresentam à criança as tais Palavras Brincadas de Pessoa. No mundo deste poeta fingidor tudo surge a partir das suas folhas de papel, dos seus escritos, das suas palavras. As palavras, as personagens que vão surgindo em cada texto e os próprios atores/ manipuladores, como cores heterónimas do poeta são o fio condutor. A palavra do poeta é o ponto de partida e de chegada. A brincadeira… o caminho. Ao privilégio dos caminhos!

Coordenação de projeto: Jeannine Trévidic

Criação e encenação: Jorge Soares

Interpretação e manipulação: Adriana Pereira, Luís Manhita e Raquel Ançã

Construção de marionetas: Jorge Soares, Adriana Pereira, Luís Manhita e Raquel Ançã

Voz off: Luís Vicente e Afonso Rosa

Desenho de Som: Diogo Aleixo

Promotor: ACTA

http://www.actateatro.org.pt/
Teatro de Marionetas | 35 min | Para maiores de 3 anos
BAAL17

Baal 17

Uni-Verso

Auditório do Teatro das Beiras
10 de novembro 2022
11H00
10 de novembro 2022
14H30

“Há muitos, muitos anos, antes de existir a terra, antes de existirem as estrelas, antes de existirem as galáxias, não havia nada….”

“(…) esta história poderia acontecer em qualquer lugar do planeta Terra, desde Portugal à Austrália, mas acontece no Japão. Numa pequena ilha do Japão. Na verdade, numa pequena vila, de uma pequena ilha do Japão. Na verdade, numa pequena casa, de uma pequena vila de uma pequena ilha do Japão”. “Esta é a história de uma caixa, uma pequena caixa que, como o universo, encerra os segredos dos nossos protagonistas, o sr. e a sr.a Yokohama”

O Tanabata é uma festa muito especial no Japão. Nesse dia as pessoas comemoram a conjunção de duas estrelas da Via Láctea. Há muitos anos, o casal Yokohama conheceu-se num Tanabata e convenceu-se de que a sua união fora planeada pelos astros. Foi assim que decidiram fazer uma lista com os desejos que haveriam de realizar durante a sua vida. Hoje, muitos anos depois, o casal Yokohama já realizou todos os desejos daquela lista. Todos, menos um. Um que foram deixando sempre para trás. Mas, neste ano, tem de ser, o casal Yokohama já não o pode adiar mais e tem de realizar o derradeiro desejo da sua lista.

Criação colectiva

Encenação e dramaturgia: Chiqui Pereira

Interpretação: Filipe Seixas e Marisela Terra

Narração (voz off): Sandra Serra

Música original: Bruno Domingos

Cenário: Fabrice Ziegler

Figurinos: Cláudia Ribeiro

http://www.baal17.pt/site/
Teatro | 45 min | Para maiores de 6 anos
Companhiadeteatrodebraga

Companhia de Teatro de Braga

A mais forte + Pária

August Strindberg
Auditório do Teatro das Beiras
11 de novembro 2022
21H30

“força e fraqueza: fronteiras de identidade, numa dramaturgia da Palavra”

36 anos depois voltamos a Strindberg. Depois de A Menina Júlia, numa encenação de Luis Varela, retomamos agora o diálogo com este Autor maior, neste contexto de “fronteiras”. Depois de grandes produções como As Troianas e Calígula no ano transacto, tolhidos, talvez, pelos tempos pandémicos, iniciamos um Ciclo que podemos chamar de teatro de câmara. Foi assim com “Gostava de estar viva para vê-los sofrer” de Max Aub, e continuará com este duplo Strindberg e com a adaptação de Alexis Schipenko, que ele mesmo dirigirá, a partir de Hamlet.

Em finais de 1888 e princípios de 1889, Strindberg escreve algumas obras curtas em um acto pensando no Teatro Experimental que está a começar a fundar em Copenhaga, seguindo o modelo de Antoine, em Paris. Entre essas obras estão: A Mais Forte, peça escrita essencialmente para Siri von Essen, sua mulher. Strindberg tinha pensado em Siri para fazer a protagonista nos países nórdicos e o de interlocutora, que na verdade não fala, naqueles, cujo idioma não dominava. A Mais Forte é considerada como um dos mais brilhantes monólogos da história do teatro. E PÁRIA, uma adaptação teatral muito pessoal do conto de Ola Hanson, um escritor sueco amigo de Strindberg. A Mais Forte e Pária, estrearam-se, junto com Credores, no dia 09 de Março, no Dagmarteatret de Copenhaga, seguindo-se uma apresentação em Malmoe, a 16 de Março. Como se sabe a vida do Teatro Experimental de Strindberg foi muito curta…

Autor: August Strindberg

Tradução: Rui Madeira

Encenação e dramaturgia: Rui Madeira

Cenografia: Manuela Bronze

Confecção e guarda-roupa: Mónica Melo

Maquilhagem: Jacqueline Caetano

Desenho de luz: Fábio Tierri

Paisagens sonoras: Grasiela Müller

Vídeo: Frederico Bustorff - Maria Augusta Produções

A MAIS FORTE elenco: Solange Sá e Eduarda Filipa

PÁRIA elenco: André Laires e Rogério Boane

https://www.ctb.pt/
Teatro | 60 min | Para maiores de 16 anos
Associacaoteatroemcurso

Associação Teatro em Curso

O Cerco de Leninegrado

José Sanchis Sinisterra
Auditório do Teatro das Beiras
12 de novembro 2022
21H30

Priscila e Natália, esposa e amante, respectivamente, de Nestor Coposo, famoso director de teatro de esquerda, presumivelmente assassinado há vinte e três anos, vivem num teatro abandonado, e que irá ser expropriado e demolido, o Teatro do Fantasma, antiga sede da sua companhia.

São duas mulheres unidas pelo amor e recordação do mesmo homem e pelo mútuo ideal de viver num mundo mais justo e melhor.

Enquanto fazem o inventário do que foi deixado dentro do velho teatro, procuram o texto de um autor desconhecido, que Nestor ensaiava quando morreu, e que ninguém tinha chegado a conhecer na íntegra, O Cerco de Leninegrado.

Quando o encontram entendem que ao apresentar a derrota do comunismo, o texto confrontava tanto a esquerda como a direita. Compreendem então que Nestor pode ter sido assassinado tanto por uns como por outros.

Apesar disso, ambas as mulheres permanecem fiéis às suas recordações e aos seus ideais, entrincheiradas, resistindo a tudo e à demolição do próprio teatro, testemunhas e participantes de uma época em que as ilusões, os ideais, os sonhos utópicos e os impérios se desmoronam.

Uma obra em que ambas as personagens são testemunhas de um tempo que já não existe, mas que alerta a nossa sociedade actual para os perigosos tempos que atravessamos.

Autor: José Sanchis Sinisterra

Tradução: Ernesto Sampaio

Dramaturgia e Encenação: Isabel Leitão

Consultor de dramaturgia: Fernando Rebelo

Adereços e figurinos: Isabel Muñoz Cardoso

Banda sonora: Fernando Rebelo

Desenho de luz: António Plácido

Fotografia: Margarida Araújo

Costureira: Teresa Plácido

Interpretação: Isabel Leitão e Isabel Muñoz Cardoso

Produção: Teatro Em Curso

Teatro | 110 min | Para maiores de 12 anos
A Maior Flor Do Mundo

Teatro do Noroeste

A Maior Flor do Mundo

José Saramago
Auditório do Teatro das Beiras
14 de novembro 2022
11H00
14 de novembro 2022
14H30

Uma história sensacional! Nela, Saramago transforma-se em personagem e conta que sempre quis escrever um livro infantil sobre um menino que faz nascer a maior árvore do mundo. Segundo ele, a história, se fosse colocada no papel, “seria a mais linda de todas as que se escreveram desde o tempo dos contos de fadas e princesas encantadas”. – Isabela Lapa.

Texto: José Saramago

Adaptação e Dramaturgia: Alexandre Calçada, Elisabete Pinto, Isabel Barros

Encenação: Isabel Barros

Cenografia: José Luís Guimarães

Interpretação: Alexandre Calçada, Elisabete Pinto

https://tmsm.pt/
Teatro | 35 min | Para maiores de 3 anos
SARAMAGO

Teatro das Beiras e Karlik danza teatro

Quem se chama José Saramago

Teatro Municipal da Covilhã
16 de novembro 2022
15H00
16 de novembro 2022
21H30

Quem se chama José Saramago é uma meditação sobre o erro, uma visão sossegada do universo do escritor português em que se confrontam as diferentes fases da sua vida com os livros que as prepararam ou que foram sua consequência; uma vida e uma obra que acabaram por merecer-se; um labirinto em cujo centro reside a ascensão humana contínua de um homem que viveu desassossegado e escreveu para desassossegar.

Direção: Cristina D. Silveira

Dramaturgia: Rui Díaz Correia e Cristina D. Silveira

Intérpretes: Jorge Barrantes, Sílvia Morais, Elena Rocha e Tiago Moreira

Músicos: Alberto Moreno e Nuno Cirilo

Assistentes de direção: Ana García e Fernando Sena

Espaço sonoro: Álvaro Rodríguez Barroso

Vídeo de cena e ilustração: Alex Carot

Desenho de luz e direção técnica: David Pérez

Técnico de luz: Hâmbar de Sousa

Direção de Produção: David Pérez Hernando

Assistente de produção: Celina Gonçalves

Espaço de criação: La Nave del Duende

Vídeo promocional e fotografi­as: Ovelha Eléctrica

Uma coprodução: Teatro das Beiras e Karlik danza teatro

Apoio: Junta de Extremadura

http://www.teatrodasbeiras.pt/
Teatro/Dança | 70 min | Para maiores de 14 anos
Aescoladanoite

A Escola da Noite

Aqui, onde acaba a estrada

Igor Lebreaud
Auditório do Teatro das Beiras
18 de novembro 2022
21H30

Um texto sobre as grandes migrações forçadas de comunidades desfeitas, culturas colapsadas escapando da violência: “Uma família, que há gerações foge da guerra, chega, por fim, ao local onde a estrada termina. Aí ergue-se o Portão, para lá do qual se encontra a promessa de um mundo melhor. Para poderem entrar, contudo, terão de renunciar à língua que falam, às roupas que trazem e à caixa que, durante anos, arrastaram pelo mundo.”

Texto e encenação: Igor Lebreaud

Interpretação: Ana Teresa Santos, Hugo Inácio, Margarida Dias, Miguel Magalhães, Ricardo Kalash

Figuração: Diogo Lobo

Espaço cénico: João Mendes Ribeiro

Figurinos: Ana Rosa Assunção

Desenho de luz: Danilo Pinto

Sonoplastia: Zé Diogo

Fotografia e vídeo: Eduardo Pinto

https://www.aescoladanoite.pt/
Teatro | 80 min | Para maiores de 14 anos